-O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da UFPA abre inscrições para oficinas de preparação para o processo seletivo de Mestrado 2022. Nesta primeira edição da iniciativa, serão ofertadas oficinas sobre construção de projeto de pesquisa (com apresentação das linhas de pesquisa do programa) e preenchimento/ comprovação de currículo lattes. As oficinas serão realizadas nos dias 03 e 05 de novembro de forma online. Serão ofertadas 30 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo formulário: https://forms.gle/ihcAP5nfxe1kRqCR8


ATENÇÃO: As oficinas são ofertadas para quem deseja prestar a seleção do mestrado em Ciência Política na UFPA e este critério será considerado no número de vagas ofertadas.

Docentes, discentes, egressos e a coordenação do PPGCP/UFPA estão de parabéns com a obtenção do Conceito 4 na Avaliação Quadrienal da CAPES (2017-20). 
Segundo a Comissão de Avaliação: “foram significativas melhoras na performance do programa, especialmente em relação à publicação docente, sendo que um elemento inovador da produção intelectual foi a capacidade de incorporar elementos da realidade regional, que são parte da missão do programa”. Outro importante indicador da melhoria do Programa diz respeito ao destino e atuação dos egressos.
Essa evolução “expressa o esforço de organização do programa e abre caminho para a instalação de um programa de doutorado em ciência política na região”.
Parabéns aos docentes, discentes, técnicos, egressos, bolsistas e à coordenação do PPGCP-UFPA por essa conquista!!!

 NOTA DE SOLIDARIEDADE E DE REPÚDIO

O Programa de Pós-graduação em Ciência Política da UFPA vem expressar tristeza e indignação com a violência brutal sofrida pelo indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips. Manifesta, também, solidariedade à Profa. Beatriz Almeida de Matos, companheira de Bruno, nossa colega da Faculdade de Ciências Sociais e docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA), bem como aos familiares e parentes de Dom Phillips.

Bruno e Dom estavam trabalhando na Terra Indígena Vale do Javari, no estado do Amazonas, quando foram brutalmente assassinados por aqueles que não respeitam os direitos das populações indígenas, que violam regras ambientais e ameaçam a vida de habitantes tradicionais da floresta amazônica e de profissionais que atuam em defesa dos direitos desses povos. Bruno e Dom Phillips, Maxciel Pereira dos Santos, também indigenista, Isaac Tembé e Zezico Guajajara, Dorothy Stang e Chico Mendes, entre tantos outros, tiveram suas vidas interrompidas por não aceitarem a violação de direitos como regra.

A Amazônia brasileira concentra quase 80% das mortes por conflito no campo nos últimos 10 anos, conforme relatório da Comissão Pastoral da Terra.  Os mais atingidos pelos conflitos são as populações indígenas, cujos territórios tornaram-se alvo da ação destrutiva de muitos que estão do lado de dentro e do lado de fora do sistema político.  

Nós, docentes, discentes e corpo técnico do PPGCP, repudiamos toda forma de violência e de negação dos direitos humanos, em especial dos direitos dos povos indígenas, e clamamos por Justiça!