MESTRADO
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS
1. TEORIA POLÍTICA
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Teorias sobre a fundação do Estado e da sociedade política. Concepções de democracia, república, direito, liberdade e igualdade. As matrizes de pensamento conservador, liberal, democrático e socialista da reflexão política. Teoria das elites e “autonomia” do fenômeno político.
BIBLIOGRAFIA
HAMILTON, MADISON, JAY. 1979. O federalista. São Paulo: Abril Cultural (Coleção Os Pensadores).
HOBBES, T. 1997. Leviatã. São Pulo, Nova Cultural (Coleção Os Pensadores).
LOCKE, J. 2000. Segundo tratado sobre o governo Civil. São Paulo: Nova Cultural (Coleção Os Pensadores).
MAQUIAVEL, N. 1983. O príncipe. São Pulo, ed. Abril (Coleção Os Pensadores).
MARX, K. 2006. O 18 do brumário de Louis Bonaparte. São Paulo: Centauro.
MICHELS, Robert. 1982. Sociologia dos Partidos Políticos. Brasília: ed. UnB.
MILL, Stuart. 1991. Sobre a liberdade. 2. ed. Petrópolis: Vozes.
MONTESQUIEU, Charles de S. 1982. O espírito da leis. Brasília: Ed. UnB.
PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
ROUSSEAU, J. J. 1997. O contrato social. São Paulo: Nova Cultural (Coleção Os Pensadores).
SCHUMPETER, Joseph. 1984. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar.
TOCQUEVILLE, Alexis. 2009. O Antigo regime e a revolução. São Paulo: Martins Fontes.
WEBER. Max. 1967. Ciência e política: duas vocações São Paulo: Cutrix.
2. METODOLOGIA CIENTÍFICA E DESENHO DE PESQUISA
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
A lógica da pesquisa social e o campo de estudo da Ciência Política. Teorias normativas versus teorias positivas. Elementos básicos de um desenho de pesquisa. Principais métodos e técnicas de pesquisa em ciências sociais.
BIBLIOGRAFIA
KELLSTEDT, Paul M; WHITTEN, Guy D. (2015). Fundamentos da pesquisa em ciência política. Blucher
KING, Gary; KEOHANE, Robert O.; VERBA, Sidney. Designing social inquiry: scientific inference in qualitative research. Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1994. Disponível em: http://metodosavanzados.sociales.uba.ar/files/2014/06/Gary_King_Robert_O._Keohane_Sidney_Verba.pdf.
PEREA, Eva Anduiza; MARTINEZ, Ismael C.; LAGO, Mônica Mendez (2009) Cuadernos Metodológicos, 2. edición revisada, n. 28, Centro de Investigaciones Sociológicas - CIS. Madrid, 2009.
POPPER, Karl. 2004. Lógica das ciências sociais. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
SHAPIRO, Ian. Problems, methods, and theories in the study of politics, or what´s wrong with political science and what to do about it. Political Theory, v. 30, n. 4, 2002, pp. 588-611. http://scihub.tw/http://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.1177/0090591702030004008.
3. INSTITUIÇÕES POLÍTICAS
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Desenho institucional e as regras do jogo político. Formas, Regimes e Sistemas de Governo. Parlamentarismo, Presidencialismo e semi-presidencialismo. Federalismo e Relações intergovernamentais. Accountability e Responsiveness. Relação entre os poderes Políticos e o Presidencialismo de Coalizão. As instituições políticas brasileiras.
BIBLIOGRAFIA
AMES, Barry. The deadlock of democracy in Brazil. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 2001.
ARRETCHE, Marta. Democracia, federalismo e centralização no Brasil. FGV. São Paulo. 2012.
DUVERGER, Maurice. 1970. Os partidos políticos. Rio de Janeiro: Zahar.
FIGUEIREDO, Argelina e LIMONGI, Fernando. Executivo e legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: FGV. 1999.
LIJPHART, Arend (2003). Modelos de democracia: desempenho e padrões de governo em 36 países. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
LIPSET, Seymour Martin; ROKKAN, Stein (eds.). (1967). Party systems and voter alignments: crossnational perspectives. New York: Free Press.
MAINWARING, Scott (2001). Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil. São Paulo: Ed. FGV.
SARTORI, Giovanni. Partidos e sistemas partidários. Brasília: Ed. UnB, 1982.
4. CIÊNCIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Pluralismo; Neomarxismo; Neo-institucionalismo; Concepções contemporâneas de democracia (minimalistas, participativas, deliberativas e republicanas).
BIBLIOGRAFIA
EVANS, P.; RUESHEMEYER, D.; SKOCPOL, T. (eds.). 1996. Bringing the state back. Cambridge: Cambridge University Press.
DAHL, Robert. 2015. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: EDUSP.
DAHL, Robert. 1982. Dilemmas of pluralist democracy: autonomy vs. control. Yale Studies in Political Science. Yale University Press.
DOWNS, Anthony. 2013. Uma teoria econômica da democracia. São Paulo: EDUSP.
HABERMAS, JÜRGEN. 2011. Direito e democracia II: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
POULANTZAS, Nicos. 1986. Poder político e classes sociais. São Paulo: Martins Fontes.
Não há títulos sobre pluralismo.
5. SEMINÁRIO DE PESQUISA I
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Discussão de modelos de análise de Ciência Política.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia relacionada aos modelos de análise utilizados nas pesquisas dos alunos.
6. SEMINÁRIO DE PESQUISA II
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Supervisão de pesquisa e da construção das dissertações dos alunos.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia relacionada à área de pesquisa do mestrando.
LISTA DE DISCIPLINAS OPTATIVAS
7. METODOLOGIA QUANTITATIVA EM CIÊNCIA POLÍTICA
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Introdução: dados e teorias. Mensuração e conceitos. Causalidade e experimentos. Desenho de pesquisa e amostragem. Estatística descritiva e inferência estatística. Testes de hipóteses e intervalo de confiança. Análise de variância. O modelo de regressão. Programação em R (linguagem de programação especializada em estatística). Banco de dados relacionais: teoria, modelagem e aplicações.
BIBLIOGRAFIA
AGRESTI, Alan; BÁRBARA, Finlay. 2012. Métodos estatísticos para as ciências sociais. Porto Alegre: Penso.
KELLSTEDT, Paul M.; WHITTEN, Guy D. Fundamentos da pesquisa em ciência política. São Paulo: Blucher.
MAGALHÃES, Marcos N.; Lima, Antônio c. p. 2004. Noções de probabilidade e estatística. EDUSP.
MOORE, Will H.; SIEGEL, David A. 2013. A mathematics course for political and social research. Princeton, Princeton University Press.
ROB, Peter; CORONEL, Carlos. 2010. Sistemas de bancos de dados: projeto, implentação e administração. Cengage Learning.
TRIOLA, Mario. 2017. Introdução à estatística. 12 ed. Rio de Janeiro: LTC.
8. METODOLOGIA QUALITATIVA EM CIÊNCIA POLÍTICA
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Fundamentos epistemológicos da metodologia qualitativa; A relação metodologia qualitativa e metodologia quantitativa, métodos mistos. Planejamento e coordenação da pesquisa: O desenho da pesquisa, definição da técnica -grupo focal, entrevista em profundidade, etnografia, análise de conteúdo de documentos ou mídia, elaboração do roteiro. Transcrição, codificação, classificação e análise dos dados; redação do trabalho científico
BIBLIOGRAFIA
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Edições 70, 2009.
BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1984.
BOURDIEU, Pierre. “Compreender”. In. Bourdieu, Pierre (coord.). A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes: 2002, pp. 693-732
POUPART, Jean (Org.). A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008,
SOARES, Gláucio A. D. O calcanhar metodológico da ciência política no Brasil. Sociologia, Problemas e Práticas, n. 48, 2005, p. 27-52.
TILLY, Charles. Itinerários em análise social. Revista de Sociologia da USP, v. 16, n. 2, 2004, pp. 299-302. [disponível em www.scielo.org]
VEIGA, Luciana; GONDIM, Sônia Maria Guedes. A utilização de métodos qualitativos na Ciência Política e no Marketing Político. Opinião Pública [online]. 2001, v. 7, n. 1, pp. 1-15. ISSN 0104-6276.
9. SISTEMAS ELEITORAL E PARTIDÁRIO
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
As relações entre sistemas eleitoral e partidário. Tipologias de organização partidária. Recrutamento e Seleção de candidatos. Institucionalização do sistema partidário. Sistemas eleitorais – majoritário e proporcional. Representatividade e proporcionalidade da representação política. Sistemas eleitoral e partidário no Brasil sob perspectiva histórica e institucional. Coordenação do processo partidário-eleitoral no Brasil e coligações: Presidencialização e Nacionalização das campanhas. Partidos no Executivo e no Parlamento, representantes e conexão eleitoral.
BIBLIOGRAFIA
DUVERGER, Maurice. 1970. Os partidos políticos. Rio de Janeiro: Zahar.
GUNTHER, Richard; MONTERO, Jose; LINZ, Juan. 2002. Political parties: Old Concepts, New Challenges. Oxford: OUP.
LIPSET, Seymour Martin; ROKKAN, Stein (eds.). 1967. Party systems and voter alignments: crossnational perspectives. New York: Free Press.
MAINWARING, Scott (2001). Sistemas partidários em novas democracias: o caso do Brasil. Ed. FGV, São Paulo.
MICHELS, Robert. Para uma sociologia dos partidos políticos na democracia moderna. Lisboa: Antígona, 2001.
PANEBIANCO, Angelo. (2005). Modelos de partido: organização e poder nos partidos políticos. São Paulo, Martins Fontes.
SARTORI, Giovanni. Partidos e sistemas partidários. Brasília: Ed. UNB, 1982
SINGER, André. 2018. O lulismo em crise: um quebra-cabeça do período Dilma (2011-2016). São Paulo. Cia das Letras. [Cap. 4 - Intermezzo Histórico. Três partidos brasileiros]
SOUZA, Maria do Carmo. C. de. Estado e partidos políticos no Brasil: 1930-1964. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976.
10. ESTADO E POLÍTICAS PÚBLICAS
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Concepção de Estado e suas mutações não seriam mudanças, mutação é vocábulo da biologia. históricas. A noção de esfera pública e esfera privada. O campo de estudo das políticas públicas. Processo decisório, instituições e agentes. Modelos de análise. Tipos de políticas públicas (distributiva, redistributiva, regulatória, constitutivas).
BIBLIOGRAFIA
ARRETCHE, Marta. 2012. Democracia, federalismo e centralização no Brasil. FGV. São Paulo.
DRAIBE, Sônia; RIESCO, Manuel. 2011. Estados de bem-estar social e estratégias de desenvolvimento na América Latina: um novo desenvolvimento em gestação? Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no 27, mai./ago. 220-254.
EVANS, P.; RUESHEMEYER, D.; SKOCPOL, T. (eds.). 1996. Bringing the state back. Cambridge: Cambridge University Press.
MARSHALL, T. H. 1967. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro, Zahar Editores.
OFFE, Claus. 1984. Problemas estruturais do Estado capitalista. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro.
SPING-ANDERSEN, Gosta. 1991. As três economias políticas do welfare state. Lua Nova, n. 24, p.85-116.
11. RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Conceitos, objetos e paradigmas das relações internacionais: idealismo, realismo, liberalismo e institucionalismo, marxismo, teoria crítica, construtivismo, outros paradigmas (pós-colonialistas, feministas, pós-modernos/pós-estruturalistas). Principais visões sobre globalização: hiperglobalistas, céticos e transformacionistas. A governança e os atores da dinâmica mundial contemporânea: Estados, corporações transnacionais, organizações internacionais e organizações não-governamentais transnacionais e globais.
BIBLIOGRAFIA
BULL, Headley. 2002. A sociedade anárquica: um estudo da ordem na política internacional. Brasília: UNB/IPRI/Imprensa oficial de São Paulo.
FONSECA, Gerson Jr. 1998. A legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo, Paz e Terra.
KEOHANE, Robert. 1988. International institutions: two approaches. International Studies Quaterly, v. 32, n. 4, december, pp. 379-396.
LAKE, David. 2001. Beyond Anarchy. The importance of security institutions. International Security, v. 26, n.1, pp. 129-160.
NARDIN, Terry. 1987. Lei, moralidade e as relações entre os Estados. Rio de Janeiro, Forense.
ROCHA, Antônio J. R. 2002. Relações internacionais: teorias e agendas. Brasília, IBRI/FUNAG.
WALLERSTEIN, Immanuel. 2004. O declínio do poder americano. São Paulo, Contraponto.
WRITH, Martin. 2003. A política do poder. São Paulo. IPRI/Imprensa oficial de São Paulo.
12. INTERAÇÃO ENTRE O PODER EXECUTIVO E O CONGRESSO BRASILEIRO
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
O presidencialismo brasileiro e as relações entre Executivo e Legislativo; As influências do sistema eleitoral e partidário no processo decisório; A conexão eleitoral. Os modelos de análise aplicados ao estudo da organização legislativa. As instituições políticas brasileiras; O comportamento de atores políticos no processo decisório. Produção de legislação, grupos de interesse e políticas públicas.
BIBLIOGRAFIA
ARNOLD, Douglas. 1990. The logic of congressional Action. New Haven, Yale University Press.
EPSTEIN, D. & O’HALLORAN, S. 1999. Delegation Powers: a transation costs politics approach to policy making under separete powers. New York, Cambridge University Press.
FIGUEIREDO, Argelina C. e LIMONGI, F. 1999. Executivo e legislativo na nova ordem constitucional. Rio de Janeiro: editora FGV.
FREITAS, Andréa. 2016. O presidencialismo de coalizão. Rio de Janeiro, Fundação Konrad Adenauer.
HAGGARD & MCCUBBINS. 2001. Presidents, parliaments and policy. New York, Cambridge University Press.
LIJPHART, Arend. 2003. Modelos de Democracia: desempenho e padrões de governo em 36 países. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.
SANTOS, Fabiano. 2003. O poder legislativo no presidencialismo de coalizão. UFMG\IUPERJ.
13. TÓPICOS ESPECIAIS EM CIÊNCIA POLÍTICA
Carga Horária Total: 60 horas
Créditos: 04
EMENTA
Estudos de temáticas específicas vinculadas às linhas de pesquisa do Programa.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia relacionada à temática da disciplina.